domingo, 14 de dezembro de 2008

conga na boca do cachorrão - Parte III e IV

3


dois cara se pegano perto da pia, uma gordinha no meio deles, alisa o pau de um, o otro aperta os bico das teta dela, nem me liga. entro num cubículo, o pau começa a mijá antes de abri a calça, o primero jorro pega pela metade, foi quase. diabo de nóia. espremo a cabeça, pinga um pingo grosso, baba de porra, chicoteio a pica e o pingo gruda na parede, saio fora. a gordinha leva por trás e bola gato no otro, lavo a mão na pia mais longe, lavo a cara, passo água na nuca, enxugo na calça pra disfarçá o jorro. olho vermelho, arroto sortido de cana. um cigarro.

4


porra de musiquinha de paquito, mais alta, a dona dança do lado da mesa. chego, ela tá chumbada, segura minha cintura, esfrega a xana no meu joelho, é mais baxa, vira de costa e se encocha, o pau emborracha, levanta os braço, rebola, perfume bom. de trás vem alguém, aperta as teta dela, ela olha e ri, um viado pela-saco do caralho cum voz de pato, se folgá desosso. ela dá risadinha, o pato também, dá bejinho, que nem minininha de escola, ela senta e convida o pato, me apresenta, o pato dá a mão mole, parece um bicho morto, olha pra ela de canto, dá risadinha, todo mundo dá risadinha. ela diz que o pato corta o cabelo dela, se despede. cai fora, viado pela-saco do caralho. ela ergue a mão, o ninja volta, vira e volta, dois copo, vai meu vale todo na brincadera, tomara que compense e role as pedra da preta. ela acende o cigarro cumprido, gospe de novo a fumaça de lado, segura o cigarro que nem passarin, passarin rolinha de olho vermelho, a fumaça cara de cavera, encosto nessa mina, o alvará dela venceu. cigarro aceso, ela olha, passa o tino, será que saca o naipe, nem é coroa, pió é que emborracha o pau, só o primero gole dessa porra presta, depois fica aguado. ela tá calada, séria, nem ri, será que foi o pato? diz algua coisa, a voz dela tá pastosa, tá cum cinza cumprida, dô um gole fundo pra faz valê o deizão, ela deixa o copo intero, nem toca, pega a bolsinha na cadera, faz sinal pro ninja, cochicha no ovido dele, dá risada. pego o copo dela, dô um gole, parece nesaldina, seco, bate que nem martelo, bom, lá no fundo. tá quente aqui, porra de musiquinha alta de paquito. sai saindo, digo que quero pagá a conta, dinhero dos vale, as pedra da preta, o dinhero do megadete, caminho lento, pé de porco, ela gruda de lado, segura a cintura, os viado pela-saco do caralho cum voz de pato continua de risadinha. a luz da entrada é forte, a porta fecha, parece porta de faroeste, pra lá e pra cá, ela pega o papel das bebida, fala alguma coisa pro negão da entrada, o cara é grande, mas é lento, dava pra corrê, pisante de borracha eu, ele de sapato, ficava coa grana das pedra da preta, de megadete, se bobiá é martelo bem dado, rabo de arraia. ele dá pra ela uns papelzinho colorido, ela dá risada, o negão me olha no olho, manja a minha, balança a cabeça, balanço na minha, deve tê dado o pino pra tá aqui, mais gordo que forte, martelo bem dado é pá bola, já era, já elvis, que nem dizia cachorrão. viva! ela gritava, esperano por mim do lado de fora.

Por William Teca

Continua

Nenhum comentário: