sábado, 18 de outubro de 2008

Elegia



Em momentos assim é que a gente nota o quanto é fraco. Hoje eu recebi uma notícia que eu esperava que não viesse. Uma pessoa que só me deu carinho, atenção e amor ta seguindo o seu caminho. Na hora que a minha prima Mayra me falou que a minha tia, Josemary, não tem mais chance de vida, senti o mesmo buraco se abrindo pra me engolir que eu senti quando a minha mãe faleceu. Igualzinho.

Talvez porque a minha tia sempre foi alguém que eu amei muito, mas que por essas coisas do nosso cotidiano a gente acaba se distanciando. Talvez por medo de sentir novamente abertas feridas por demais doloridas. Covardia. A tia Josemary era muito parecida com a minha mãe. Elas sempre foram muito amigas. Foram criadas juntas por um bom tempo, então as semelhanças de personalidades eram gigantescas. Tanto ela quanto a tia Joyce sempre me trataram mais como um filho do que como um sobrinho. E da tia Josemary sempre tive muito, mas muito carinho. Mas isso não era só comigo. Ela é uma pessoa de luz, alguém incapaz de fazer alguma coisa agressiva. Ela é pura ternura. Lembro com um sorriso no rosto daquelas briguinhas de criança que eu tinha com o Fábio, meu primo, e ela apaziguando. Aquela voz rouca sempre sorrindo, sempre exalando ternura. E o que o bundão aqui fez? Isolou-se. Ficou quieto. Nenhum problema que o pai está passando serve de desculpa. Nenhum problema que estou passando por estar desempregado é desculpa. Uma pessoa que só me deu amor está partindo e eu não fui homem pra me despedir. Se o meu medo era sentir tudo o que eu senti quando a mãe se foi, tarde demais. O coração ta rasgado de um ponto a outro, não só pela perda de alguém especial, mas por vergonha também.

Tia me desculpe por não ir te dar um adeus decente. Eu só tive medo de deixar cair à máscara que eu tenho usado todos os dias p/ me mostrar forte enquanto eu nunca me refiz da morte da mãe. Me desculpe não ser alguém mais presente, mas é que a gente sempre cria novas prioridades e coloca quem realmente importa em segundo plano. A gente se deixa levar pelo ritmo do cotidiano e não para pra dar atenção a nossa própria família. Envergonho-me muito por isso.

Mas de uma coisa você pode ter certeza. A mãe ta te esperando de braços abertos, assim como o tio Chico e a minha avó. Enquanto a gente ta de luto aqui na Terra imagino o carteado e o bate-papo das duas. E assim como eu tenho certeza que a minha mãe ta sempre me ajudando, olhando por mim, me dando toques a todo o momento, me colocando mais próximo do caminho que Deus trilhou pra mim, assim será a tia Josemary pro Fabio e p/ Mayra. Ela vai ser a voz suave sussurrando nos ouvidos do tio Toninho, dando força e coragem pra ele. Fabio e Mayra acreditem vocês vão sentir o perfume da sua mãe, e uma sensação de abraço. O conforto vai vir quando vocês menos esperarem, porque vai ser a certeza que ela estará bem, e próxima de vocês. Experiência própria.

Vai com Deus, tia. A gente não vai te esquecer

Luiz Modesti

O Sedentário

Esse já é um clássico na facul. Para a matéria Discurso argumentativo/persuasivo, eu e a Tânia tínhamos de desenvolver um produto e fazer toda a campanha de marketing para ele, com propaganda em jornais e revista, outdoors, mobiliário urbano e propaganda de rádio e TV. Foi ai que eu pensei: “Revista p/ quem quer ficar em forma tem de monte, mas e quem não ta nem ai p/ isso?” Assim surgiu a revista “O Sedentário – A arte de não fazer nada.” A parte gráfica foi fácil. Primeiro eu criei a capa da revista, daí eu e a Vanessa fizemos os outdoors, a campanha impressa e o mobiliário urbano. Para a propaganda de rádio, gravei a locução da Tânia nos estúdios da facul, trouxe p/ casa e fiz a edição no audacity, utilizando “Mania de você”, da Rita Lee como BG. Faltava o comercial de TV. O que fazer? Como passar a idéia que eu queria? Só tinha uma forma. Lembrei de uma foto que o Julio tirou de mim, numa pose Homer Simpson. Como ele é o ídolo maximo dos sedentários, o objetivo a ser seguido, nada mais justo que prestar a ele essa homenagem. Ai foi só relaxar e ser eu mesmo. O resultado você vê aqui.



Isso rendeu a nota máxima no trabalho e aplausos da galera. Até agora, um semestre depois da apresentação, tenho repercussão sobre esse vídeo. Vale como registro.



Luiz Modesti

Documentário: Rock o som que faz a cabeça da galera da ESEEI

Esse vídeo não é meu, mas eu faço uma participação no final. Esse vídeo é uma realização do grande punk sobrevivente, André Luiz Rodrigues, anarco de 1º, junto de Nilson Henrique, Clayton “Doidão” da Silva, Gil Vicente, Pedro Venturini e com o professor de Tae- Kwan-do predileto das menininhas da Eseei, Anderson Luiz Santos.
Brilhante. Documentário que de tão bom não parece feito pra uma matéria da facul.
Fico agradecido pela honra de encerrar o vídeo de vocês. Fui chamado por entender de rock, mas aprendi com vocês como fazer um trabalho competente, apesar de todas as adversidades. E rock é mais que música, é alma. E vocês conseguem transmitir isso no documentário. Parabéns a todos.





Luiz Modesti

Animação Stop-Motion

Ta ai um trabalho que eu gostei de participar. Normalmente, quem me conhece há muito tempo já sabe, eu faço tudo o que é possível fazer, sozinho. Mas esse foi um aprendizado. Como é legal fazer um trabalho com pessoas competentes. Da gosto interagir com pessoas tão bacanas quanto capacitadas. A nota será apenas conseqüência. Juliano, Givago, Felipe e Pablito, parabéns a todos. Foi um privilégio trabalhar com vocês. Que venham os próximos.





http://www.youtube.com/watch?v=I5lrcK7aqV8


Luiz Modesti

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Para o Atlético





Olha só você, depois de me perder
Veja só você, que pena
Você não quis me ouvir, você não quis saber
Desfez do meu amor, que pena

Que pena, que pena amor



Hoje é você que está sofrendo amor
Hoje sou eu quem não te quer
O meu coração já tem um outro amor
Você pode fazer o que quiser



Você jogou fora o amor que eu te dei
O sonho que sonhei, isso não se faz
Você jogou fora a minha ilusão
A louca paixão é tarde demais

Que pena, que pena amor
Que pena, que pena amor

Hoje é você que está sofrendo amor
Hoje sou eu quem não te quer
O meu coração já tem um outro amor
Você pode fazer o que quiser

Você jogou fora o amor que eu te dei
O sonho que sonhei, isso não se faz
Você jogou fora a minha ilusão
A louca paixão é tarde demais

Que pena, que pena amor
Que pena, que pena amo

Luiz Modesti

Helter Skelter

Nosso objetivo inicial era apenas seguir o proposto pela professora de direção de fotografia, o estudo de luz e sombra, utilizando “action figures” (figuras de ação). Primeiramente elaboraríamos cenários e posicionaríamos os bonecos em posição de combate e, então, usando uma lanterna para a iluminação, faríamos as contraposições de luz e sombra.

Porém, partindo de uma idéia de nos colocarmos no trabalho, criamos personagens utilizando o conceito de super-heróis, para incrementar a idéia inicial do trabalho com action figures. Essas fotos seriam intercaladas com as fotos iniciais, os personagens foram criados a partir de personagens cinematográficos, sendo o de Fabio uma versão para Neo, personagem de Matrix e o de Luiz um assassino serial como Jason Voorhees. Na composição das fotos, tivemos a ajuda de Gabriel Godarth, filho do aluno Fabio, que fez a iluminação do cenário.

Durante a edição do vídeo, enquanto testávamos a ordem das fotos e qual música ficaria melhor, chegamos à música que acabou batizando nosso vídeo e definiu seu novo enredo: Helter Skelter, música presente no White Álbum dos Beatles, de 1967. Primeiramente essa música seria usada pelo seu detalhe histórico, de ser a primeira música da história no estilo 'heavy-metal'. No entanto, outro fato relacionado a essa música nos ocorreu. Apesar de ter uma letra repleta de eufemismos sexuais, Charles Manson, o fundador do grupo “hippie” que apregoava ser a encarnação de Jesus Cristo, acreditava que os Beatles falavam com ele através de suas músicas. Segundo ele, os Beatles seriam os quatro cavaleiros do apocalipse e ele lideraria a humanidade após uma grande guerra entre negros e brancos. A música Helter Skelter seria a ordem para que essa guerra começasse.

Em 9 de agosto de 1969, um grupo de seguidores de Manson invadiu a casa Cielo Drive, 10050 de Roman Polanski, em Hollywood, assassinando sua esposa Sharon — que estava grávida — e mais quatro amigos do casal. As vítimas foram baleadas, esfaqueadas e espancadas até a morte, enquanto o sangue delas fora usado para escrever mensagens nas paredes. Em uma delas foi escrito "Pigs" (porcos) Na noite seguinte, o mesmo grupo invadiu a casa de Leno e Rosemary LaBianca, matando os dois. As mensagens escritas na parede da casa com o sangue das vítimas foram "Helter Skelter", "Death to pigs" (Morte aos porcos) e "Rising" (levantando). Os assassinatos de Sharon e do casal La Bianca pela "Família Manson" ficaram conhecidos como o "Caso Tate-LaBianca".

Ele acreditava que algum negro logo seria acusado pelos assassinatos, o que faria com que os confrontos explodissem logo. Como ele e sua "família" eram brancos, planejavam esconder-se em um poço denominado por Manson como poço sem fundo, em algum lugar no deserto, assim que a suposta guerra começasse. Tendo em mente esse histórico referente a essa música, mudamos o foco do nosso trabalho.

O que seria um enredo simplório sobre personagens se tornou uma viagem ao interior de uma mente perturbada, como a do assassino Charles Manson. Utilizamos os efeitos disponíveis no programa Windows Movie Maker para alterarmos as fotos ao ponto de parecerem distorcidas como as percepções de um maníaco. Nós embarcamos nesse conceito e propomos, nesse trabalho, um exercício de criatividade e psicodelia. Bem-vindos a mente de um louco. Bem-vindos a Helter Skelter

http://www.youtube.com/watch?v=bBsucmH5eAM


Resposta de Maurício Saldanha

Galera, to de cara. Não imaginava que a minha tentativa de fazer um vídeo no formato do Cabine Celular fosse dar a repercussão que deu. Pra quem não conhece (em que mundo vc vive?) o crítico de cinema e cineasta Maurício Saldanha, de Porto Alegre, criou uma forma inteligente e inovadora de fazer suas críticas. Ele grava um vídeo dentro da sala de cinema, ao fim da seção. Brilhante, pois capta a impressão e a empolgação que ocorre no fim de um filme. Um formato inovador que ainda vai fazer história.Confere ai.

http://wordpress.com/tag/cabine-celular/

Gostei tanto do formato que, ao gravar um vídeo sobre o 3º festival de cinema brasileiro e latino do Paraná, resolvi utilizar essa fórmula. Claro, óbvio, como o formato não é meu, pedi o aval do Maurício, mas nunca esperava a resposta que tive. Da uma olhada:

Bom dia, Maurício
Meu nome é Luiz Modesti e conheci o seu trabalho no Cinema com
Rapadura. Sempre gostei dos seus comentários no Rapaduracast e isso me
levou a conhecer os seus vídeos postados no youtube. Gostei de muitos,
mas sempre achei uma ideia genial o Cabine celular. A ideia é simples,
de execução rápida e barata e que mostra o sentimento de cinéfilos
como eu ao final de um filme. É uma das formas mais viscerais de
crítica cinematográfica e deve ser divulgada cada vez mais.
Como fã, achei que a presença do grande cineasta José Mojica
Marins no 3º Festival de cinema brasileiro e latino do Paraná um
evento digno de nota do Cabine Celular, pois foi a única apresentação
do filme “A Encarnação do Demônio” em Curitiba, cidade tida como
exemplar mas que sofre pela ausência de lançamentos de filmes
alternativos e fora do circuitão blockbuster.
Decidi, la mesmo no festival, fazer essa tentativa de
colaboração com o seu programa. Sou um apaixonado por cinema e estudo
Comunicação Social - Rádio e Tv. Minha intenção não é, de forma
alguma, desrespeitar o seu trabalho e nem roubar a sua fórmula tão
interessante de trabalho.O que eu pretendo com esse vídeo e saber a
sua opinião sobre o meu trabalho e tentar colaborar, de alguma forma,
com o Cabine Celular.
Se possível, me mande a sua opinião sobre o meu vídeo. Seu
retorno é muito importante.

Muito obrigado pela sua atenção

Luiz Carlos de Modesti Jr
31 anos, Estudante de rádio e TV
Pretenso futuro cineasta
Curitiba, PR

resposta:

Luiz,

Como pretenso futuro cineasta, e estudante de rádio e TV fico impressionado e logo, emocionado, com tua atitude. Emocionado por que muitos estudantes nessa área, demoram a perceber o que é comunicação. O que tu fez não se aprende em nenhum curso. Tu é um comunicador, o curso, complemento. Como cineasta é isso que tu precisa, vontade de dizer o que pensa. De resto é exercício do olhar, e câmera na mão. Por isso, parabéns, não é futuro, é presente: Tu, um audioviusual, usando de uma ferramenta que registra exatamente isso que somos.

Quanto ao Cabine Celular, te digo que desde o começo a idéia era de incentivar que outros fizessem de suas opiniões, registros para esta grande rede chamada internet. Temos links diversos de críticas cinematográficas. Seja especialista na área, ou um cinéfilo de carteirinha, ou ambos, ou um experimentador. Mas agora, em audiovisual, pouco assistimos opiniões sobre filmes. Minha felicidade é tamanha que publico em meu blog teu email e a minha resposta, pois isso não pode ficar entre nós. Não é essa proposta de nós, comunicadores. Espalho aqui, que admiro tua atitude, e com isso, quero te incentivar que continue sempre, fazendo o que no vídeo é público e notório: comunicação visceral.

Incentive pessoalmente Curitiba ao mesmo. Incentive pela internet outros muitos ao mesmo. Que todos aí façam suas respostas ao Cabine Celular. Que todos pela rede o façam também. Sou um tarado pelo registro desse audiovisual chamado Gente.

Tua animação no vídeo me cativou, e na tuas colocações, senti teu amor pelo cinema. Isso me enche de uma maneira complicada de explicar. Obrigado por essa surpresa, e grato sou pelo teu contato, teu respeito e tua postura. Tô contigo, torcendo pelos teus projetos. Bravo.

Maurício Saldanha




Luiz Modesti

domingo, 12 de outubro de 2008

A Encarnação do Demônio e o 3º Festival de Cinema brasileiro e latino do Paraná




Sobre o festival de cinema
Acho impressionante que num festival onde só foram admiradores de cinema e atuais e futuros cineastas e não o grande público que se veja tanta falta de educação. Ninguém respeitou entradas e saídas, parecia estação tubo na hora do rush. As pessoas conversavam durante a projeção como se estivessem numa praça. Até crianças de colo levaram num filme de censura 18 anos. Uma vergonha! Entre uma cena e outra, o barulho de latas de refri e porcaritos sendo abertos como se fosse uma seção de um blockbuster qualquer sendo exibido no Mueller.
Isso com a presença de muitos cineastas de respeito vindos de outros estados, que normalmente tem Curitiba como um público modelo. Palhaçada!!!!


Sobre o filme do Mojica
O cara não perdeu a mão. Eu sempre tive uma admiração gigantesca por José Mojica Marins. Agora que eu estou estudando cinema, que eu tenho a real noção da dificuldade de fazer um filme admiro cada vez mais. Ele fez milagre com o orçamento ridículo dado a ele, mas isso já é uma marca no seu trabalho. A fotografia está soberba, como se fosse uma superprodução. A criatividade dele não tem limites, e seu cinema artesanal combina certinho com o seu jeito empírico de fazer cinema.
Ele é um cara sem a menor formação acadêmica, mas que faz cinema por amor. Da pra sentir isso. Ele se esforça e faz uma panela de canja com um único pé de galinha. Fico aqui imaginando se esse filme cai na mão de Quentin Tarantino. Ele colocaria o Eli Roth p/ correr. “A Encarnação do Demônio” é um filme muito, MAS MUUUITO melhor que “Jogos Mortais”, “O Albergue” e qualquer outra produção de pretenso terror norte americano. Enquanto os enlatados se baseiam no susto fácil e na imagem forte, “A Encarnação…” é um filme de terror absoluto, com nuances psicológicas muito bem pontuadas com imagens realmente estarrecedoras. O Zé até citou o desconforto que algumas cenas causam na platéia. A diferença é que tudo isso esta lá em função da narrativa. Nada é gratuito, mas ajuda a compor a história da busca de Josefél Zanatas. Outro ponto legal é como a trama se amarra aos dois filmes anteriores, mesmo com 42 anos de diferença. As alucinações do Zé são um deleite para os fãs antigos. Além, é claro, da presença do corcunda Bruno. Não sei se foi à direção, os se os atores estavam inspirados para fazerem o filme, mas as atuações estão muito boas. Imagino que seja a união do talento de Mojica e a vontade dos atores de trabalharem com ele, coisa que não acontecia nos primeiros filmes do cineasta.


Sobre a companhia



Tão legal quanto ir a um filme como esses com os amigos é ir com pessoas que VERDADEIRAMENTE entendem de cinema. Tive o prazer de ter isso tudo na mesma seção. Ir a esse filme na companhia do Zé, do Ivan e do Douglas foi um privilégio. Certeza de um bom papo descompromissado e de uma análise técnica. É isso que torna a nossas já famosas seções nerds um programa imperdível. A lamentar a ausência de Carlos Magno (pq estava na massagista? Pô, Carlos?), do sempre crítico e ácido Líber, da calma e bom senso de Carlos Machado e todo o conhecimento enciclopédico do Marden.
Mas os presentes transformaram o que seria apenas uma grande noite num evento memorável. Ter amigos como vocês é um privilégio. Muito obrigado Zé, Ivan e Diogo.



Pra quem quer ter o gostinho de como foi o evento, veja esse vídeo:

http://www.youtube.com/watch?v=LQtY01HDHFM


Pra encerrar:
Voceeeeeeeeeeeee! Voceeeeeeeeee e todos vocessss! A praga do diaaaaaaaaaaaa! Que o seu clube de coração seja administrado por um déspota, que não aceita a opinião de ninguém e só se meta em negociata e esqueça-se de contratar jogadores. E que seu time caia pra segunda divisaaaaaaaaaaaao!
Caso você não assista “A Encarnação do Demônio”, e que você não torça pro atlético, pq esse já era.


Luiz Modesti