quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

conga na boca do cachorrão

1

isso tá aguado! ô rapá, me dá otro! magro suspeito, anda rebolano, parece mulé, desse não, do otro rapá, druris é pra otário, põe mais um poco rapá, faz rendê meu deizão, aí tá bom, qué me vê cuzido? só o primero gole dessa porra presta, depois fica aguado. esse otro ali no balcão também parece mulé, saca o jeito que ri quano fala, sei não, olha, tomano martini, bebida di mulé, pió que o cara do balcão nem marca o que ele bebe, pió ainda é quem num saca o naipe dessas bicha e cai na conversa, viadarada pela-saco do caralho! tipo assim num si cria lá na vila, num si cria, tem é que xingá. viado! e dá na cara, surra de sabonete febo enrolado em toalha, pra aprendê. diabo! cachorrão disse que esse lugá era manero, mais só tem viado. cachorrão disse que tinha umas coroa aqui, num gosto de mulé velha é muito larguifunda. ô viado pela-saco do caralho, tá olhano o quê? mais cachorrão disse que elas dava dinhero. o que que esse viado pela-saco do caralho tá olhano? isso de home querê home é nojento, escroto, que nem diz cachorrão, bom é a forquilha, o risco, a xana, a bucinha, a xoxota, a ostra, a chavasca, a mudinha, a pomba, até de chero. é bom vê elas de lado coa perna dobrada, a barriga que nem corda, rato novo. a preta é boa purisso, é apertada e güenta vara, branca polaca mia. viado pela-saco do caralho, risadinha e olho de canto, reloginho bonito, tem grana, podia dá o pino depois, bicha bêbada é mole, chora, ai meu deus moço! é, mijá, isso tá aguado, era melhó tomá caninha, mas cachorrão disse que num era pra tomá qualqué coisa que as mulé fica di bizu, e o bafo enjoa elas, era pra pedi blequeleibou, cum gelo, quem bebe puro é cuzido, pió ainda é gasta dinhero coesses cigarro caro, mais cachorrão disse que num dava pra ficá de cigarro vagabundo na boca, cachorrão disse, mais forte num fica cum cigarro vagabundo na boca, lá o negócio é camisa por dentro das calça, cabelo pentchado cum chero de neutroques, compra desodorante áquis que tem chero de home, mulé gosta de chero de home, mas suó tem que tê na hora de trepá, quano cê sobe nelas elas gosta do suvaco suado, tem umas que beja teu pé por causa do chulé, gosta de sebo de macho, é tudo cachorra que nem na música, bate na bunda delas que elas gosta, e enraba, elas finge que num quere, mas tão a fim. cachorrão sabia das coisa, arranjô uma coroa que banca ele, largô a obra, era bom de parede, foi fazê serviço fora, a coroa gamô, melhó que tinha filha, coisinha de quinze aninho, tineige, mais güenta o ferro de cachorrão, polaquinha de mucosinha rosada. come mãe e filha, ia comê as dua junta, dizia, pra velha lambê o cu dele e ele peidá na cara dela enquanto socava na filha, cachorrão sabia das coisa, preciso vê se arranjo ua coroa, pra encostá o casco, vivê junto, milhó mijá antes de pedi otro. ô véio, quidê o banhero? voz de pato, aponta pro fundo, diz algua coisa baxo, pra ovi e num ovi, fica dano risadinha co otro viado pela-saco do caralho, será que o banhero é de viado? si vié atrás desosso, preciso de ua coroa, megadete tá fulo pelas pedra, culpa daquela preta que só dava pelas pedra, mas a barriga esticada, nem preta direito num era, preta apelido, alcunha, é, só pensá nela emborracha o pau, o buraquinho quente, grelinho pequeno, grelinho grande parece pica pequena, mulé que baba pela xana, a preta era cherosa, bala de goma, suco de caju, levava gostoso. musiquinha no banhero, negócio de viado, sabonete, papel de enxugá as mão, coisa fina, mas é milhó enxugá a mão nas calça, cherinho de perfume, o otro da risadinha, voz de pato, veio mijá, acho, se olhá torto desosso.

Por William Teca

Continua